Vitalik acredita que devemos continuar a seguir a rota de escalonamento L2, mas o L2 precisa cumprir seus compromissos, como contribuir com uma certa receita para apoiar o ETH.

Escrito por: Vitalik Buterin

Traduzido por: Odaily Planet Daily Fu Ruhe

Recentemente, o desempenho do Ethereum neste ciclo gerou ampla insatisfação, com membros da comunidade expressando sua decepção com a inação da Fundação Ethereum (EF). Até mesmo alguns dos principais projetos dentro do ecossistema Ethereum começaram a questionar a EF, aparentemente indicando um movimento para 'forçar um golpe palaciano'.

Fundadores de vários projetos conhecidos expressaram suas preocupações sobre a futura direção do Ethereum:

Os fundadores da Synthetix e da Infinex acreditam que a EF deveria exigir que o L2 (redes de Camada 2) usasse sua receita para recomprar ETH, aumentando assim a demanda por ETH e valorizando-o.

O fundador da Curve acredita que a EF deveria abandonar imediatamente a estratégia L2.

O fundador da Aave propôs "12 medidas para salvar a EF", pedindo que a fundação tomasse medidas rápidas para abordar a situação atual.

Críticas ainda mais intensas vêm do fundador da Wintermute, que acredita que o Ethereum está em risco de uma potencial "espiral da morte".

Em resposta ao forte questionamento de projetos fundamentais dentro do ecossistema, o fundador do Ethereum, Vitalik Buterin, finalmente se manifestou hoje, anunciando a imposição de "pedágios" nas redes L2.

Essa mudança pode se tornar um ponto de virada crítico para o desenvolvimento futuro do Ethereum, e nos mostra como o Ethereum pode abraçar novas oportunidades e desafios através da autoajuste.

Aqui está o texto original de Vitalik:

O objetivo do Ethereum não mudou desde o primeiro dia: construir uma plataforma de blockchain global, resistente à censura e sem permissão. Esta é uma plataforma livre e aberta para aplicações descentralizadas, cujos princípios estão alinhados com GNU + Linux, Mozilla, Tor, Wikipedia e muitos grandes projetos de software livre e de código aberto (que hoje podem ser referidos como oespírito de regeneração e cypherpunk).

Ao longo da última década, o Ethereum também desenvolveu uma característica que admiro profundamente: além das inovações em criptografia e economia, o Ethereum também é uma inovação em tecnologia social. O ecossistema Ethereum como um todo demonstra uma forma de colaboração mais aberta e descentralizada. O filósofo político Ahmed Gatnash descreveu sua experiência na Devcon da seguinte forma:

……isso me deu uma visão de como poderia ser um mundo alternativo—um mundo com quase nenhuma barreira, completamente desconectado dos sistemas tradicionais. Aqui, o sistema de status social é invertido, e o status social mais alto é ocupada por aqueles geeks que se concentram em resolver de forma independente os problemas que realmente lhes importam, em vez de aqueles que jogam para subir nas escadas das instituições tradicionais e acumular poder. Aqui, quase todo o poder é poder brando. Acho isso belo e incrivelmente inspirador—faz com que alguém sinta que em um mundo assim, tudo é possível, e que esse mundo está realmente ao nosso alcance.

Projetos técnicos e projetos sociais estão essencialmente entrelaçados. Se você tem um sistema técnico descentralizado no ponto de tempo T, mas ele é mantido por um processo social centralizado, não há garantia de que seu sistema técnico permanecerá descentralizado no ponto de tempo T + 1. Da mesma forma, os processos sociais são mantidos pela tecnologia de várias maneiras: a tecnologia atrai usuários, o ecossistema proporcionado pela tecnologia oferece incentivos de retenção para desenvolvedores, e a tecnologia mantém a comunidade focada, centrada na construção em vez de apenas socializar, etc.

Após dez anos de esforço, sob a governança conjunta de atributos técnicos e sociais, o Ethereum exibiu outra qualidade importante: o Ethereum pode fornecer serviços práticos às pessoas em grande escala. Milhões usam ETH ou stablecoins como uma forma de poupança, e mais pessoas usam esses ativos para pagamentos: eu sou um deles.O Ethereum possui ferramentas de privacidade eficientes e práticas, que utilizo para pagar por serviços de VPN para proteger meus dados na internet. Ele também conta com o ENS, uma alternativa descentralizada robusta ao DNS e uma infraestrutura de chave pública mais ampla. Além disso, o Ethereum apresenta alternativas descentralizadas amigáveis ao usuário para o Twitter e ferramentas DeFi que oferecem rendimentos mais altos e riscos mais baixos do que as finanças tradicionais para milhões de pessoas.

Há cinco anos, eu era relutante em discutir os casos de uso do último devido à imaturidade da infraestrutura e do código. Naquela época, tínhamos acabado de passar pelos eventos de hacking de contratos inteligentes em larga escala e dolorosos de 2016-2017, e se houvesse uma chance de 5% de perder 100% dos retornos a cada ano, então um rendimento anualizado de 7% em comparação com um rendimento anualizado de 5% seria irrelevante. Além disso, as taxas de transação eram muito altas para permitir a aplicação em larga escala dessas ferramentas. Hoje, essas ferramentas provaram sua resiliência ao longo do tempo, a qualidade das ferramentas de auditoria melhorou e nossa confiança em sua segurança aumentou. Sabemos o que não deve ser feito. A tecnologia de escalonamento L2 está funcionando, e as taxas de transação permaneceram em níveis muito baixos por quase um ano.

Precisamos continuar aprimorando os atributos técnicos e sociais do Ethereum, bem como sua praticidade. Se focarmos apenas no primeiro sem o segundo, corremos o risco de nos tornarmos uma comunidade "descentralizada" cada vez mais ineficaz que apenas protesta contra os "comportamentos antiéticos e errôneos" das instituições convencionais, sem conseguir realmente oferecer alternativas melhores. Se focarmos apenas no segundo sem o primeiro, não seremos diferentes da mentalidade de Wall Street de "ganância é boa", enquanto muitos se juntaram à comunidade Ethereum precisamente para escapar dessa mentalidade.

Essa dualidade de tecnologia e praticidade tem muitas implicações profundas. Neste artigo, quero me concentrar em um aspecto específico que é crucial para os usuários do Ethereum no curto e médio prazo: a estratégia de escalabilidade do Ethereum.

A Ascensão do Layer 2

Hoje, nosso caminho para escalar o Ethereum é através dos protocolos Layer 2.A camada 2 em 2025 fez um salto tremendo em comparação com os primeiros experimentos em 2019: eles alcançaram marcos-chave de descentralização, estão garantindo bilhões de dólares em ativos e aumentaram a capacidade de transação do Ethereum em 17 vezes, enquanto reduziram os custos na mesma magnitude.

Tudo isso coincidiu com uma onda de aplicativos bem-sucedidos: várias plataformas DeFi, redes sociais, mercados de previsão e projetos inovadores como o Worldchain (que agora possui 10 milhões de usuários). Além disso, o movimento de "blockchain corporativa", que foi visto como um beco sem saída devido às falhas de cadeias de consórcio na década de 2010, foi revitalizado com a ascensão da camada 2, com a Soneium sendo um exemplo proeminente.

Esses sucessos também demonstram as vantagens sociais da abordagem de escalabilidade descentralizada e modular do Ethereum: a Ethereum Foundation não precisa buscar todos os usuários pessoalmente, mas sim dezenas de entidades independentes estão impulsionando espontaneamente esse esforço. Essas entidades também fizeram contribuições cruciais para a tecnologia; sem elas, o Ethereum não teria alcançado seu sucesso atual. Por essa razão, estamos finalmente nos aproximando da "velocidade de escape."

Desafios: Escalabilidade e Questões de Heterogeneidade

A camada 2 atual enfrenta dois desafios principais:

Escalabilidade: O atual "espaço Blob" é mal suficiente para suportar a camada 2 existente e seus casos de uso, mas está longe de ser o bastante para atender às demandas futuras.
Questões de heterogeneidade: A visão original do Ethereum para escalabilidade era criar uma blockchain composta de múltiplas shards, com cada shard sendo uma cópia do EVM, processada por um pequeno número de nós. Em teoria, a camada 2 é a realização dessa visão. No entanto, há uma diferença crucial na prática: cada shard (ou grupo de shards) é criado por diferentes participantes e é tratado como uma cadeia diferente dentro da infraestrutura, muitas vezes seguindo padrões diferentes.Essa situação leva a problemas para desenvolvedores e usuários em relação à composabilidade e à experiência do usuário.

O primeiro problema é um desafio técnico facilmente compreensível, com uma solução simples que é difícil de implementar: fornecer mais "Blob space" para Ethereum. Além disso, Ethereum L1 pode aliviar a pressão a curto prazo por meio de escalonamento moderado e melhorias em proof of stake, verificação sem estado e leve, armazenamento, EVM e tecnologias criptográficas.

O segundo problema é um desafio de coordenação que atraiu ampla atenção pública. O ecossistema Ethereum não é estranho a concluir tarefas técnicas complexas por meio da colaboração entre equipes - afinal, concluímos The Merge. No entanto, os problemas de coordenação aqui são mais desafiadores porque há mais participantes, os objetivos são mais diversos e o progresso começou mais tarde. No entanto, nosso ecossistema já resolveu muitos problemas difíceis anteriormente, e podemos fazer isso desta vez também.

Um possível atalho para escalabilidade é abandonar a Layer 2 e alcançar um limite de Gas muito mais alto diretamente através da Layer 1 (seja por meio de múltiplas shards ou uma única shard). No entanto, essa abordagem sacrificaria muitas das vantagens da atual estrutura social do Ethereum, que é altamente eficaz na integração de diferentes formas de pesquisa, desenvolvimento e cultura de construção de ecossistemas. Portanto, devemos nos manter no caminho atual e continuar escalando principalmente por meio da Layer 2, garantindo que a Layer 2 realmente cumpra suas promessas.

Isso significa o seguinte:

A Layer 1 precisa acelerar a expansão da capacidade de Blob.
A Layer 1 também precisa escalar moderadamente a EVM e aumentar o limite de Gas para acomodar atividades que ainda ocorrerão na Layer 1, mesmo em um ambiente dominado pela Layer 2 (como provas de conhecimento zero, DeFi em larga escala, operações de depósito e retirada, cenários especiais de saída em larga escala, carteiras de armazenamento de chaves, emissão de ativos, etc.)
O Layer 2 precisa continuamente aprimorar a segurança. O Layer 2 deve fornecer as mesmas garantias de segurança que o sharding (incluindo resistência à censura, verificabilidade por clientes leves e a ausência de partes confiáveis incorporadas, etc.).
O Layer 2 e as carteiras precisam acelerar melhorias e padronizar a interoperabilidade. Isso inclui endereços específicos de cadeia, padrões de mensagens e ponte entre cadeias, pagamentos eficientes entre cadeias, configurações on-chain, etc. Usar Ethereum deve parecer o uso de um único ecossistema, não 34 blockchains diferentes.
Os tempos de depósito e retirada para o Layer 2 precisam ser significativamente reduzidos.
Desde que os requisitos básicos de interoperabilidade sejam atendidos, a heterogeneidade do Layer 2 é benéfica. Algumas soluções de Layer 2 serão baseadas em Rollups com governança minimizada, executando uma cópia exata do EVM do Layer 1; alguns Layer 2 experimentarão diferentes máquinas virtuais; outros funcionarão mais como servidores, aproveitando o Ethereum para fornecer garantias de segurança adicionais para os usuários. Precisamos cobrir vários tipos de Layer 2 ao longo desse espectro.
Precisamos considerar claramente a economia do ETH. Mesmo em um mundo dominado pelo Layer 2, devemos garantir que o ETH possa continuar a acumular valor e fornecer soluções para vários modelos de acumulação de valor.

Em seguida, discutiremos cada tópico em detalhes.

Escalabilidade: Blob, Blob ou Blob

No EIP-4844, há 3 Blobs por slot, com uma largura de banda de dados de 384 kB por slot. Uma estimativa aproximada indica que isso equivale a aproximadamente 32 kB por segundo, com cada transação on-chain ocupando cerca de 150 bytes, permitindo assim cerca de 210 transações por segundo (TPS). De acordo com dados do L2beat, essa estimativa se alinha quase perfeitamente.

O próximo Pectra, programado para lançamento em março, dobrará o número de Blobs para 6 por slot.

Atualmente, o foco principal da Fusaka é o PeerDAS, planejando priorizar apenas a implementação do PeerDAS e do EOF. O PeerDAS pode potencialmente aumentar o número de Blobs em 2-3 vezes.

O próximo objetivo é aumentar continuamente o número de Blobs. Quando a amostragem 2D for alcançada, o número de Blobs pode ser elevado para 128 por intervalo de tempo, com aumentos adicionais possíveis no futuro. Combinado com melhorias na compressão de dados, o TPS on-chain pode atingir 100.000.

O acima é uma reformulação do roteiro estabelecido antes de 2025. A questão chave é: como podemos acelerar esse processo? Minhas respostas são as seguintes:

Reduzir claramente a prioridade das funcionalidades que não são Blobs.
Indicar mais claramente que Blobs são o alvo e listar a P&D relacionada em peer-to-peer como uma prioridade de contratação.
Permitir que os stakers ajustem diretamente as metas de Blob, similar aos limites de gás. Isso permitiria que as metas de Blob fossem aumentadas mais rapidamente com os avanços tecnológicos, sem esperar por um hard fork.
Considerar abordagens mais agressivas para aumentar o número de Blobs mais rapidamente, introduzindo mais suposições de confiança para stakers de baixo recurso, mas precisamos ser cautelosos quanto a isso.

Aumentando a Segurança: Sistemas de Prova e Rollups Nativos

Atualmente, existem três Rollups de Estágio 1 (Optimism, Arbitrum, Ink) e três Rollups de Estágio 2 (DeGate, zk.money, Fuel). No entanto, a maioria das atividades ainda ocorre em Rollups de Estágio 0 (ou seja, esquemas de múltipla assinatura). Essa situação precisa mudar. Uma razão importante para o progresso lento é que construir um sistema de prova confiável e estabelecer confiança suficiente para confiar totalmente em sua segurança (abandonando as “rodas de treinamento”) é muito desafiador.

Para alcançar esse objetivo, existem dois caminhos:

Estágio 2 + Múltiplos Sistemas de Prova + Verificação Formal: Alcançar redundância através de múltiplos sistemas de prova e aumentar a confiança na segurança utilizando verificação formal (e.g., "projetos ZK-EVM verificados").
Rollup Nativo: Integrar a verificação da função de transição de estado do EVM no próprio protocolo, como através de contratos pré-compilados.

Neste estágio atual, ambos os caminhos precisam ser avançados em paralelo. Para "Estágio 2 + Múltiplos Sistemas de Prova + Verificação Formal", o roteiro é relativamente claro. O desenvolvimento pode ser acelerado ao fortalecer a colaboração em toda a pilha de software, o que não apenas reduz a duplicação de esforços, mas também melhora a interoperabilidade como um subproduto.

Para rollups nativos, isso ainda está nas fases iniciais, exigindo particularmente mais reflexão sobre como maximizar a flexibilidade dos contratos pré-compilados. Um objetivo ideal seria apoiar não apenas um clone completo do EVM, mas também EVMs modificados que permitam que rollups EVM alterados ainda utilizem os contratos pré-compilados de rollups nativos, introduzindo apenas "provers personalizados" para suas partes modificadas.

Isso pode envolver a adaptação de contratos pré-compilados, opcodes, árvores de estado e outros componentes.

Interoperabilidade e Padronização

O objetivo é tornar a experiência de transferência de ativos e uso de aplicativos entre diferentes L2s tão fluida quanto as interações entre "shards" na mesma blockchain. Atualmente, existe um roteiro relativamente claro a esse respeito:

Endereços específicos da cadeia: Os endereços devem incluir informações da conta na cadeia, bem como um identificador para a própria cadeia. Por exemplo, ERC-3770 é uma tentativa inicial, e agora existem designs mais complexos, incluindo a migração do registro L2 para o Ethereum L1.
Pontes e mensagens padronizadas entre cadeias: Devem existir métodos padronizados para verificar provas e passar mensagens entre L2s, e esses padrões não devem depender de mecanismos de confiança como pontes de múltiplas assinaturas. Um ecossistema que depende de pontes de múltiplas assinaturas é inaceitável. Se essa suposição de confiança não existia no design de shards de 2016, também é inaceitável hoje.
Acelerando os tempos de depósito e retirada: O tempo para mensagens "locais" deve ser reduzido de semanas para minutos (com o objetivo final sendo um tempo de bloco redondo). Isso requer provadores ZK-EVM mais rápidos e suporte para tecnologias de agregação de provas.
Leitura síncrona de dados L1 a partir de L2: Por exemplo, L1SLOAD e REMOTESTATICCALL, essas funções simplificarão enormemente a interoperabilidade entre L2s e ajudarão a facilitar as funções das carteiras de chave vault.
Ordenação compartilhada e outros trabalhos de longo prazo: Uma razão para o valor dos designs baseados em Rollup é que eles podem implementar a ordenação compartilhada de forma mais eficiente e outras funções.

Sob a premissa de atender a esses padrões, os L2s podem diferir em termos de segurança, desempenho e modelos de design de acordo com a demanda. Por exemplo, diferentes máquinas virtuais, modelos de ordenação e trade-offs entre escala e segurança podem ser explorados. No entanto, os níveis de segurança de cada L2 devem ser claros para os usuários e desenvolvedores.

Para acelerar o progresso, instituições interdomínio dentro do ecossistema podem assumir uma parte maior do trabalho, como a Fundação Ethereum, equipes de desenvolvimento de clientes e equipes de desenvolvimento de aplicações mainstream. Isso reduzirá os custos de coordenação e tornará a adoção de padrões uma decisão mais fácil, uma vez que a carga de trabalho de desenvolvimento para cada L2 e carteira, consequentemente, diminuirá. No entanto, como uma extensão do ecossistema Ethereum, os L2s e carteiras também precisam fortalecer a "última milha" do trabalho de desenvolvimento para garantir que esses recursos realmente cheguem aos usuários.

A Economia do ETH

Devemos adotar uma estratégia multifacetada para cobrir todas as principais fontes potenciais de valor para o ETH como um ativo de tri-ponto. Componentes-chave dessa estratégia podem incluir:

Um amplo consenso para solidificar o ETH como o principal ativo do sistema econômico maior (L1 + L2) Ethereum, apoiando aplicações que utilizam o ETH como a principal garantia, etc.

Incentivar L2 a apoiar ETH e alocar uma parte das taxas. Isso pode ser alcançado queimando parte das taxas, apostando permanentemente as taxas e doando os recursos para bens públicos no ecossistema Ethereum, ou por vários outros meios.
Apoiar designs baseados em Rollup, parcialmente como um caminho para derivar valor através do MEV, mas não exigindo que todos os Rollups sejam baseados nesse design, pois não é adequado para todas as aplicações, e não se pode assumir que essa abordagem resolverá todos os problemas por conta própria.
Aumentar o número de Blobs, considerando estabelecer um preço mínimo para Blobs e tratando Blobs como outra potencial fonte de receita. Por exemplo, se a taxa média de Blob nos últimos 30 dias permanecer inalterada (devido à demanda), enquanto o número de Blobs aumenta para 128, então o Ethereum destruirá 713.000 ETH anualmente. No entanto, a curva de demanda pode não ser necessariamente tão favorável, então isso não pode ser confiado sozinho para resolver o problema.

Conclusão: O Caminho a Seguir

O Ethereum amadureceu tanto em sua pilha técnica quanto em seu ecossistema social, nos levando em direção a um futuro mais livre e aberto, onde bilhões podem se beneficiar de ativos cripto e aplicações descentralizadas. No entanto, ainda há uma quantidade significativa de trabalho a ser feito, e agora é o momento de redobrar os esforços.

Se você é um desenvolvedor de L2, participe do desenvolvimento de ferramentas para permitir que Blobs escalem de forma mais segura, desenvolva código para estender a execução do EVM e implemente funções e padrões que possibilitem a interoperabilidade de L2.
Se você é um desenvolvedor de carteira, também deve contribuir e implementar padrões para garantir que o ecossistema mantenha as mesmas características de segurança e descentralização que o Ethereum L1, ao mesmo tempo em que proporciona uma experiência perfeita para os usuários.
Se você é um detentor de ETH ou membro da comunidade, participe ativamente dessas discussões; ainda há muitas áreas que requerem um pensamento profundo e um brainstorming coletivo.

Sob a pressão da opinião pública, Vitalik publicou uma mensagem instando a L2: Vamos voltar a apoiar o ETH.