O futuro do Ethereum gerou um intenso debate, com figuras-chave como Vitalik Buterin enfrentando desafios para transmitir a missão central da rede. As discussões envolvem governança, o roadmap de escalabilidade da rede e a visão de longo prazo. A governança da Ethereum Foundation (EF) se tornou um ponto focal de controvérsia, com críticos argumentando que sua estrutura interna não é adequada para a era atual. Comentários da Diretora Executiva Aya Miyaguchi levaram a mal-entendidos devido a uma mistradução em uma entrevista em japonês, resultando em bullying online. Existem visões divergentes dentro da comunidade em relação à expressão da missão central do Ethereum, com um lado enfatizando sua importância como uma camada de liquidação, enquanto o outro a vê como um "computador mundial". Questões foram levantadas sobre os planos de escalabilidade do Ethereum, com chamados internos por estratégias mais ambiciosas.

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															Ofuscados pela mania dos memes de Trump neste fim de semana, os debates em andamento em torno do futuro do Ethereum atingiram um ponto de ebulição. A discussão pública destaca divisões entre partes da comunidade e a Ethereum Foundation (EF). Os debates abordam governança, o roteiro de escalabilidade da rede e a visão de longo prazo. 
															Uma área chave de debate é a governança da EF. Críticos argumentam que a estrutura interna da EF pode não ser adequada para a era atual. Apesar de sua missão de descentralizar, a atual tomada de decisão centralizada da fundação convida críticas sobre sua capacidade de resposta a ameaças competitivas e narrativas em evolução. 
															Ironia das ironias, grande parte da crítica veemente contra a atual diretora executiva Aya Miyaguchi decorre de uma má tradução de comentários que ela fez em uma entrevista em japonês, o que causou considerável mal-entendido e má representação de suas opiniões. 
															Vitalik Buterin e outros membros da comunidade chamaram a atenção para a questão, enfatizando a distinção entre o artigo original em japonês e a versão divulgada no Crypto Twitter — que alegou erroneamente que Miyaguchi disse que "competir e vencer" são valores antitéticos à cultura do Ethereum. (Não são.) 
															A má tradução é tão evidente que é difícil imaginar que não foi intencional. Esses erros de tradução alimentaram bullying online, que continuou apesar da clarificação. 
															Alguns comentários se tornaram tóxicos o suficiente para assustar desenvolvedores principais, com o desenvolvedor pseudônimo do Prysm, Potuz, comentando sobre o sentimento mais amplo: “Ler o Twitter nos últimos dias me fez sentir que ou eu devo apenas sair e continuar codificando ou deixar o espaço de vez.” 
															Como articular melhor a missão central do Ethereum é outro ponto sensível. De um lado, aqueles que enfatizam o Ethereum como uma camada de liquidação argumentam que um forte prêmio monetário é essencial para a segurança da rede. Do outro lado, vozes como a de Martin Koeppelmann defendem o posicionamento do Ethereum como um "computador mundial", com foco na capacidade de transação e nas taxas totais como os principais indicadores de sucesso. Essas vozes veem o ETH como "dinheiro" em segundo plano. 
															O plano de escalabilidade do Ethereum via rollups continua sendo questionado. Estamos vendo um novo lote de apelos por estratégias mais ambiciosas para escalar a mainnet do Ethereum — desta vez, de dentro da própria EF. 
															"Se o Ethereum quer vencer, precisamos ser ambiciosos", escreveu Dankrad Feist na segunda-feira no X. 
															Alcançar as metas de largura de banda até 2026 é crucial, argumentou. "Precisamos chegar à nossa meta atual de um megabyte por segundo em 1–2 anos ao invés de 5, e então CONTINUAR AVANÇANDO." 
															Que o status quo não será suficiente parece ser o consenso emergente. 
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O Futuro do Ethereum e Seus Planos de Expansão Geram Intenso Debate